sexta-feira, 5 de junho de 2015

Fábulas #20: Camelot, de Bill Willingham e Mark Buckingham


O vigésimo encadernado de Fábulas lançado pela Panini marca uma transformação na série criada por Bill Willingham: um de seus protagonistas está (aparentemente?) morto, enquanto os sobreviventes clamam por vingança. A família lobo enfrenta uma transformação sem precedentes, com Inverno assumindo o posto de Vento Norte e Tereza retornando de uma traumática experiência na Brinquedolândia - de onde seu irmão Dare não retornou. Enquanto isso, Branca de Neve tenta, literalmente, juntar os cacos.

Para enfrentar tudo isso, Rosa Vermelha, irmã de Branca de Neve e líder da Fazenda (local onde vivem as fábulas que não possuem aparência humana) resolve criar um novo Camelot, despachando emissários para vários mundos em busca de candidatos para a sua Távola Redonda. E assim uma nova jornada começa.

Willingham segue criando roteiros criativos, explorando as possibilidades dos vários personagens da trama e inserindo novos nomes à sua história. E tudo isso construído com diálogos inteligentes, que destoam do comum. A arte de Mark Buckingham segue o mesmo nível elevado, com ilustrações complexas e cheias de detalhes, além das já tradicionais molduras no fundo das páginas, que tornam o resultado ainda mais atraente, de encher os olhos. 

Com 260 páginas e papel couché brilhante, Fábulas #20 segue o padrão editorial das edições anteriores e agradará em cheio quem acompanha a série. Deixando a história solta em seu final, sem revelar o aguardado destino de seus principais protagonistas, Bill Willingham entrega uma edição de transição, responsável por aumentar ainda mais a expectativa pelos próximos capítulos de sua aclamada criação.

As edições da Panini estão chegando ao final da série, com a cronologia apresentando as edições 130 a 140 neste volume. Como a séria original acabou no número 150 lá fora, provavelmente teremos apenas mais um volume nas bancas. Independente disso, a certeza que fica é que trata-se de uma das melhores HQs disponíveis no mercado. Caso ainda não tenha lido, já passou da hora de mergulhar neste universo fantástico.


Um comentário:

  1. Comecei a ler desde que saiu o primeiro número no Brasil, mas não fui em frente, naquela época eu parei de acompanhar quadrinhos. O mais interessante é que Fables despertou em mim a curiosidade por contos de fadas. Há anos eu venho lendo os contos e tenho várias edições ilustradas. Eu deveria voltar a ler Fables e terminar, realmente é uma das melhores séries que eu já encontrei, mas quero ler as edições originais.

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