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quinta-feira, 20 de agosto de 2015

10 opiniões sobre Archangel, novo álbum do Soulfly

14:32

Compilei dez afirmações sobre Archangel, novo disco do Soulfly, retiradas de reviews publicados pela mídia especializada. De uma maneira geral, o álbum recebeu elogios entusiasmados, com um ou outro veículo fazendo críticas mais pesadas. 

Ainda não ouvi o disco. E vocês? O espaço nos comentários está disponível pra quem quiser dar a sua opinião sobre o play.

Devido a sua impressionante discografia, Max Cavalera pode ter cometido alguns deslizes em sua carreira, o mais claro deles o desigual Conquer (2008). A experiência com o irmão Iggor em Pandemonium, lançado pelo Cavalera Conspiracy no ano passado, claramente ajudou Max a mostrar os dentes novamente. Archangel é o álbum mais pesado e emocionante que o ícone do metal gravou em anos. São apenas 36 minutos de música, um esforço colossal! Bem-vindos de volta, caras!
Team Rock

Há grandes momentos em Archangel, um trabalho sólido e agradável com potencial para colocar o Soulfly de volta aos holofotes, onde a banda esteve no final dos anos 1990 e início da década de 2000. Archangel possui um título adequado, conduzindo o Soulfly para um estilo mais maduro, iniciando o próximo passo da jornada mística e musical da banda.
Metal Injection

Archangel é o trabalho mais ousado e refrescante do Soulfly desde Prophecy (2004).
Blabbermouth

Archangel é um disco matador! As dez faixas estão espalhadas por densos 36 minutos, onde nenhum riff se perde e nada soa desnecessário. O Soulfly sempre foi uma banda sólida, com uma forte base de fãs, mas agora a banda realmente deu um passo à frente. Aqueles que não escutam o grupo há tempos irão se surpreender com o disco.
Loudwire

Gosto de muito do que Max Cavalera já produziu, e admiro a sua contribuição para o metal. Mas, analisando este disco, acho que é um bom momento para Max dar um passo atrás e recarregar as suas baterias criativas. Os últimos álbuns do Soulfly e do Cavalera Conspiracy são fracos, e Archangel segue a mesma linha. Ordens médicas para Max Cavalera: fique longe dos estúdios pelo menos até 2017!
Angry Metal Guy

De maneira geral, pode-se afirmar que o Soulfly está de volta ao jogo com seu novo disco. Eles nunca poliram nada e sempre deixaram claro o seu amor pelo metal, vendendo suas almas para o gênero.
Metal Temple

O Soulfly prova, mais uma vez, que éuma banda que merece reconhecimento. Archangel é, definitivamente, o seu trabalho mais diversificado e consistente até agora.
Skulls 'n' Bones

A fórmula Cavalera funciona melhor do que nunca, transformando Archangel em desejo de consumo para todo e qualquer fã de metal.
Metal.de

Archangel não irá convencer quem nunca curtiu o Soulfly, mas é uma adição significativa ao catálogo da banda e facilmente muito melhor que o disco anterior, Savages.
About Heavy Metal

Deve ser difícil para uma banda gravar o seu primeiro álbum realmente bom apenas dezoito anos depois da sua criação, e ainda por cima ser apontada como um dos ícones responsáveis por um dos gêneros musicais mais deploráveis já paridos, o nu-metal. Archangel dá sequência à inclinação recém-descoberta do Soulfly em direção ao metal extremo, iniciada em 2012 com Enslaved. O disco está longe de soar inovador, mas possui potencial.
Metal Sucks

terça-feira, 30 de junho de 2015

Enslaved, a obra-prima do Soulfly

16:07

Enslaved, oitavo álbum do Soulfly, acentua o direcionamento que a banda de Max Cavalera vem seguindo nos últimos anos, aproximando-se cada vez mais não só do thrash metal, mas também do death – além de alguns flertes com o black metal. Não há nem sombra do experimentalismo dos primeiros álbuns, que traziam efeitos eletrônicos e coisas do gênero.

Ao lado de Max estão o parceiro Mark Rizzo nas guitarras e os estreantes Tony Campos (Static-X, Asesino) e o baterista David Kinkade (Borknagar), constituindo uma das formações mais consistentes nas quase duas décadas de história do grupo. Além disso, Enslaved conta com as participações especiais de Travis Ryan (vocalista do Cattle Decapitation) em “World Scum”, Dez Farfara (vocalista do Coal Chamber e do DevilDriver) em “Redemption of Man by God” e dos filhos de Max – Richie, Zyon e Igor Jr. - em “Revengeance”.

Produzido por Chris “Zeuss” Harris (3 Inches of Blood, Chimaira, Shadows Fall) e pelo próprio Max, Enslaved é um disco incrível. As composições são excelentes, fortíssimas. Nelas, o guitarrista e vocalista conduz a banda por uma sonoridade que pode ser definida como uma espécie de thrash metal contemporâneo, com muita agressividade e peso. Em certas passagens, a banda, como mencionado antes, faz uso de elementos ainda mais extremos, inserindo características do death e até mesmo do black metal – como blast beats, por exemplo -, deixando o seu som ainda mais poderoso. Há uma boa dose de melodia na parte instrumental, que, aliada ao peso e à agressividade da performance como um todo, torna as faixas muito fortes e cativantes.

David Kinkade deu uma declaração onde afirmou que Enslaved soava como se Arise tivesse sido turbinado com doses de crack. A afirmação faz sentido. As músicas soam como se Max tivesse dado sequência ao clássico do Sepultura. A consistência e a qualidade das composições impressionam, bombardeando o ouvinte com uma sequência de faixas que batem no peito e fazem qualquer headbanger bater cabeça instantaneamente.

Destaque para “World Scum”, “Gladiator”, a porrada de “American Steel”, “Redemption of Man by God”, “Plata O Plomo” (com instrumental que une o metal ao flamenco e cuja letra, cantada em português por Max e em espanhol por Campos, faz referência ao lendário traficante colombiano Pablo Escobar), “Chains” (mais de sete minutos de uma odisséia thrash que fará os fãs irem às lágrimas) e o grito familiar de “Revengeance”, onde Max mostra que está preparando bem os herdeiros para, um dia, assumirem o seu lugar.


Pondero muito antes de dar a nota máxima para um disco. O motivo para isso é que vejo tantos reviews de sites e revistas especializadas em heavy metal para álbuns apenas medianos recebendo nota 8 pra cima, que tenho a impressão que qualquer disco legalzinho já é considerado pela maioria um clássico. Mas em Enslaved vou ter que abrir uma exceção. O álbum é admirável do começo ao fim, e, para mim, é o melhor trabalho de toda a carreira do Soulfly.

Se 2012 acabasse hoje, esse seria o disco do ano!

O texto acima foi escrito e publicado no dia 8 de março de 2012. Ou seja, há mais de três anos. E, ouvindo Enslaved hoje em dia, passados mais de mil dias de seu lançamento, a opinião, a impressão, o sentimento e a convicção continuam iguais. Trata-se de um álbum espetacular, feroz e criativo, e que ocupa o topo da carreira do Soufly como o melhor trabalho gravado por Max Cavalera após a sua saída do Sepultura. Se, por algum motivo ou por várias razões, você ainda não tenha colocado os ouvidos no disco, aproveite este texto e sangre os seus ouvidos com prazer.

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