Tony Smith é um guitarrista canadense que vive entre Londres e a França. Sua praia é o jazz-rock, e, pelo que consegui encontrar a seu respeito, Christalline, lançado em março, é o seu oitavo disco (mas, devido à já citada carência de informações, posso estar errado). O álbum traz sete faixas (a maioria instrumentais), todas voltadas evidentemente para a guitarra, em uma sonoridade que lembra um pouco a de Eric Johnson, porém um pouco mais suja.
Christalline contém apenas 36 minutos de música, e deixa um gostinho de quero mais. Smith transita com segurança por suas influências, que trazem um Satriani tímido aqui, um John McLaughlin mais contido ali, e por aí vai. As composições são coerentes entre si, resultando em um trabalho conciso e forte.
Os destaques são a faixa-título, “Angie 23”, “Goats” e “Winter is Over”. O único deslize acaba sendo “Life”, única a contar com vocais, que soa como um soft rock incolor, inodoro e insosso.
Um bom disco para descansar a cabeça, limpar a mente e viajar nas melodias e nos acordes criados por esse pouco conhecido artista canadense.
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