segunda-feira, 8 de junho de 2015

Pra começar a ouvir: Trivium

18:56

Origem: 2000, Orlando, EUA

Formação clássica: Matt Heafy (vocal e guitarra), Corey Beaulieu (guitarra), Paolo Gregoletto (baixo) e Travis Smith (bateria)

Músicos importantes que passaram pela banda: Nick Augusto (bateria) e Mat Madiro (bateria)

Gênero: metalcore

Características principais: uma das bandas responsáveis pela popularização e crescimento do metalcore, com canções que equilibram com perfeição trechos de muita agressividade com outros em que a melodia toma conta

Fase áurea: 2005 até a atualidade

O clássico: In Waves (2011)

Discos imperdíveis: Ascendancy (2005), The Crusade (2006), Shogun (2008) e Vengeance Falls (2013)

Ouça também: Ember to Inferno (2003)

Lucifer - Lucifer I (2015)

15:53

A poeira do occult rock já baixou. E, passada a explosão de bandas explorando o gênero, ficaram apenas aquelas que se destacaram por possuir inegáveis qualidades. Tendo o Ghost como principal nome, toda a cena vive um momento de consolidação, deixando o inchaço de lado e voltando para a sua realidade. Mas, para alegria dos apreciadores desse som que bebe no passado e tem como principal característica o uso quase obsceno de melodias cativantes como pano de fundo para um discurso que explora temos sombrios e controversos, novos nomes continuam surgindo.

Um deles é o Lucifer, batizado simplesmente com uma das mais conhecidas alcunhas do cramunhão. A banda alemã foi formada em 2014 e tem Johanna Sadonis ,ex-The Oath, à frente. Ao lado da moça estão o guitarrista Garry Jennings (Cathedral, Death Penalty), Dino Gollnick (baixo) e Andrew Prestridge (bateria).

Após disponibilizar no início do ano um single com as faixas “Anubis" e “Morning Star”, o quarteto acaba de lançar o seu primeiro álbum, intitulado solenemente como Lucifer I. A Rise Above, gravadora que revelou ao mundo o Ghost, está por trás do lançamento, não por acaso. O disco traz oito faixas com aquele clima empoeirado e vintage, influenciadas, segundo a própria banda, por lendas como Led Zeppelin, Black Sabbath, Deep Purple e Blue Öyster Cult. É um hard às vezes mais metal, e em outros momentos um metal que se confunde com o hard. Riffs em profusão, melodias onipresentes e a poderosa voz de Johanna em primeiro plano, sempre. 

Nada muito original, mas agradável aos ouvidos, ainda que o álbum soe um tanto cansativo, apesar da curta duração - 43 minutos. Talvez isso se dê pela pouco variação entre as músicas, que na maioria das vezes seguem o mesmo caminho. As exceções acabam sendo os melhores momentos, como “Abracadabra”, “Purple Pyramid”, “Sabbath" e “A Grave for Each One of Us”.

O resultado final é um disco razoável, que mostra que a banda possui potencial, porém precisa afinar mais as suas qualidades nos próximos trabalhos se quiser alçar vôos mais altos.

Nemo: Coração de Gelo, de Alan Moore e Kevin O'Neill

11:42

Escrita em 2013, Nemo: Coração de Gelo marco o retorno de Alan Moore a uma de suas mais fascinantes criações: o universo da Liga Extraordinária. Mais uma vez ao lado do desenhista Kevin O’Neill, o escritor inglês conta uma história passada em 1925 e focada em Janni Dakkar, filha do Capitão Nemo. Sedenta em superar os feitos do pai, Janni embarca em uma viagem até a Antártida, onde, além do frio congelante e criaturas esquisitas, enfrenta também adversários pelo caminho.

A edição brasileira foi publicada pela Devir e segue o alto padrão gráfico tradicional da editora. Com capa dura e 64 páginas, Nemo: Coração de Gelo tem uma acabamento de primeira, que ressalta a bela arte pontiaguda e repleta de detalhes de O’Neill. De encher os olhos. 

Mas, infelizmente, a riqueza visual acaba não sendo suficiente para amparar a confusa trama escrita por Moore. Em uma história repleta de diálogos que, ao invés de se entrelaçar com a mitologia da própria saga, apenas embaralham a mente do leitor, Alan desliza mais uma vez, não conseguindo prender o leitor em uma história que, utilizando o velho clichê, vai do nada para lugar nenhum. Mantendo a descendente apresentada nos dois volumes anteriores da série, dedicadas aos anos de 1969 e 2009, o escritor voa para (bem) longe do envolvente e criativo enredo apresentado nos dois primeiros volumes de A Liga Extraordinária (que estão, de maneira justa, entre as suas maiores e melhores criações). O que é uma pena, pois a criatividade de Moore era o principal atrativo que levou a série a ser aclamada mundo afora.

Nemo: Coração de Gelo, no entanto, parece mais um exercício voltado para o próprio autor, com páginas e páginas (todas lindas, como já frisado) de textos onde não se consegue pinçar nada de interessante e que ao menos se aproxime do passado da saga e da própria obra de Alan Moore, repleta de clássicos dos quadrinhos.

Infelizmente, indicada apenas para colecionadores e fãs completistas do autor inglês.

Crianças, poderes sobrenaturais e mega produção: “Cirice”, o novo clipe do Ghost

10:55

O Ghost liberou o clipe de “Cirice”, primeiro single de seu novo disco, Meliora, que tem data de lançamento marcada para 21 de agosto. O vídeo é muito bem produzido e traz crianças usando os trajes do grupo em uma daquelas típicas apresentações de novos talentos promovidas pelas escolas.

Com o clipe, é possível perceber mais detalhes da composição, cheia de luzes e sombras, alternando momentos agitados com outros mais calmos. Uma ótima faixa, e que deixa água na boca em relação ao novo álbum dos suecos.

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