terça-feira, 23 de junho de 2015

Pra começar a ouvir: Iron Maiden

19:04

Origem: dezembro de 1975, Londres, Inglaterra

Formação clássica: Bruce Dickinson (vocal), Dave Murray (guitarra), Adrian Smith (guitarra), Steve Harris (baixo) e Nicko McBrain (bateria)

Músicos importantes que passaram pela banda: Paul Di’Anno (vocal), Dennis Stratton (guitarra), Clive Burr (bateria), Janick Gers (guitarra) e Blaze Bayley (vocal)

Gênero: heavy metal

Características principais: ao lado do Judas Priest, a banda que afastou o metal de suas raízes blues, injetando doses generosas de melodia em composições com climas épicos. O Iron Maiden redefiniu o uso da guitarra no gênero, popularizando a guitarra gêmea. Além disso, Bruce Dickinson se transformou no estereótipo do vocalista de metal, com suas performances repletas de energia

Fase áurea: 1980 a 1988 e 2000 até o momento

O clássico: The Number of the Beast (1982)

Discos imperdíveis: Iron Maiden (1980), Killers (1981), Piece of Mind (1983), Powerslave (1984), Somewhere in Time (1986), Seventh Son of a Seventh Son (1988) e Brave New World (2000)

Ouça também: Dance of Death (2003), A Matter of Life and Death (2006) e The Final Frontier (2010)

Álbuns ao vivo recomendados: Maiden Japan (1981), Live After Death (1985), Live at Donington (1993), Rock in Rio (2002), Beast Over Hammersmith (2002), Death on the Road (2005), Flight 666: The Original Soundtrack (2009), En vivo! (2012) e Maiden England ’88 (2013)

Compilações recomendadas: Best of the Beast (1996), Ed Hunter (1999), BBC Archives (2002), Best of the B’Sides (2002), Eddie’s Archive (2002), Edward the Great (2002), The Essential Iron Maiden (2005), Somewhere Back in Time: The Best of 1980-1989 (2008) e From Fear to Eternity: The Best of 1990-2010 (2011)

Vídeos recomendados: Live After Death (1985), 12 Wasted Years (1988), Classic Albums: The Number of the Beast (2001), Rock in Rio (2002), Visions of the Beast: The Complete Video History (2003), The History of Iron Maiden, Part 1: The Early Days (2004), Death on the Road (2006), Flight 666: The Film (2009), En vivo! (2012) e Maiden England ’88 (2013)

A melhor - e mais sincera - entrevista da carreira do Sepultura

13:29

Gastão Moreira tem já há algum tempo o seu próprio canal no YouTube. Na República do Kazagastão, o ex-apresentador da MTV, Musikaos e Gasômetro tem a companhia de Clemente Nascimento, vocal e guitarra do Inocentes e também já veterano na comunicação rockeira.

Entre diversos episódios do Heavy Lero, onde a dupla destila o seu conhecimento avantajado sobre o assunto, agora Gastão também traz entrevistas. E a primeira delas é um longo papo com o Sepultura. 

Não recordo de ter assistido uma entrevista tão descontraída e ao mesmo tempo tão reveladora e sincera com a banda. Méritos inegáveis do Gastão, que é um excelente entrevistador, e faz o papo fluir solto.

Assista ao papo, sem corte algum, abaixo:

A alta qualidade de ensino na Finlândia, a nova identidade do Homem-Aranha e Taylor Swift contra a Apple

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Divertida Mente (2015)

15:48

A pequenina Boo invade o mundo dos sonhos e revela toda a doçura, medos e alegria dos monstros que amedrontam os pesadelos infantis. E assim a gente assistiu Monstros S/A, a obra-prima lançada pela Pixar em 2001. 

Carl conhece Ellie, e juntos vivem uma linda história de amor. A sequência embaixo da árvore, onde revelam seus sentimentos e vêem a vida passar, culminando com seguidas tentativas fracassadas de ter filhos, é uma das mais sentimentais do cinema. Tá tudo lá, em Up - Altas Aventuras.

Estes eram os meus dois filmes preferidos da Pixar até hoje. Também gostei muito de Procurando Nemo, Os Incríveis, Carros, Ratatouille e o magnífico Toy Story 3 e sua fábula sobre o fim da infância, mas tanto Monstros S/A quando Up estão acima destes outros, pra mim.

Mas eles acabam de ganhar companhia. Divertida Mente (Inside Out, no título original) é facilmente um dos melhores trabalhos de toda a história da Pixar. Um filme belíssimo, que retrata com sensibilidade e feeling o mar de emoções que é a vida de uma menina pré-adolescente de 11 anos, Riley Anderson, filha única, que acaba de se mudar com sua família para uma nova cidade, uma nova escola, com novos amigos.

A ideia por trás de Divertida Mente é simples e sensacional. No roteiro, a mente humana é controlada por cinco emoções: alegria, tristeza, medo, raiva e nojo. São elas as responsáveis por guiar cada um de nós pelas experiências que a vida nos revela, reagindo de acordo com cada situação e gerando as memórias marcantes que irão moldar a personalidade de cada indivíduo. A turma é liderada por Alegria, sempre cheia de energia e uma líder nata. Mas, então, acontece algo que leva Alegria e Tristeza para fora da central de controle que faz com que Riley reaja ao mundo, e ela passa a ser guida apenas pelo Medo, pela Raiva e pelo Nojo. Enquanto isso, Alegria e Tristeza partem em uma jornada pelos confins da mente da menina, encontrando o Trem do Pensamento, a Produção de Sonhos, a Ilha da Imaginação, o Subconsciente e tudo mais.

O que temos em Divertida Mente é um roteiro profundo e inteligente, que usa o aspecto lúdico para retratar um assunto pra lá de complexo e complicado: a depressão. No caso, a depressão pré-adolescente, quando, em pleno processo de formação de sua personalidade, Riley é retirada de seu mundo e vai com os pais para uma nova cidade, com gente estranha por todos os lados. Ela se sente sozinha, desamparada, e não tem mais a Alegria para lhe dar esperança, e sim apenas as decisões tomada pelo trio Raiva, Medo e Nojo.

É um filme belíssimo, com diálogos inspirados e uma conclusão que transborda feeling, onde entendemos a importância e o papel de cada uma das cinco emoções básicas que controlam a nossa personalidade.

Divertida Mente é um dos melhores filmes da Pixar, com certeza, e é também a sua obra mais sensível e tocante.

Carl e Boo ganharam uma nova campanhia. Tenha 11, 20, 30 ou 40 anos, você vai gostar de Riley.


About Us

Recent

Random