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Na ativa desde 2009, o Maglore foi formado em Salvador e já lançou três discos. O mais recente, III, saiu em junho e marca um novo capítulo para a banda, com a chegada do baixista e vocalista Rodrigo Damati - completam o trio Teago Oliveira (vocal e guitarra) e Felipe Dieder (bateria).
Diferente dos álbuns anteriores - Veroz (2011) e Vamos pra Rua (2013) -, o que ouvimos em III é uma sonoridade mais refinada, construída a partir de melodias criativas e caminhando, sempre, entre o rock e a MPB. O formato power trio deixou a música do Maglore um pouco mais direta, simplificando-a no melhor dos sentidos, e, assim, atiçando todos os sentidos de quem coloca os ouvidos em seu novo disco.
A produção de Rafael Ramos (que já assinou trabalhos para nomes como Los Hermanos, Titãs, Cachorro Grande, Black Alien, Pitty e um monte de gente) é certeira, explorando com habilidade o evidente potencial da banda. A música do Maglore está mais acessível neste terceiro disco, mais potável para uma parcela muito maior do público. Isso é facilmente perceptível em pequenas jóias pop como “O Sol Chegou”, “Ai Ai”, "Vampiro da Rua XV" (com ecos de Raul Seixas) e, principalmente, na dobradinha formada por “Mantra" e “Dança Diferente”. Redondo e macio, o som dos baianos desce que é uma beleza, ensolarando os dias e alegrando todos ao redor.
Com onze faixas espalhadas em quase 40 minutos, III é um trabalho muito conciso e forte, que chega chegando e coloca o Maglore, cada vez mais e de maneira merecida, em um posto de destaque na atual música brasileira.
Satisfação garantida, sem medo!
Maglore - III (2015)
Reviewed by
Ricardo Seelig
on
11:08
Rating:
5
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