sexta-feira, 8 de maio de 2015

Os 100 melhores discos de estreia segundo a Uncut

15:55

100 Arcade Fire - Funeral (2005)
99 Suede - Suede (1993)
98 Foo Fighters - Foo Fighters (1995)
97 Vashti Bunyan - Just Another Diamond Day (1970)
96 PJ Harvey - Dry (1992)
95 The White Stripes - The White Stripes (1999)
94 Marcury Rev - Yerself is Steam (1991)
93 The Birthday Party - Prayers on Fire (1981)
92 Spiritualized - Lazer Guide Melodies (1992)
91 Throwing Muses - Throwing Muses (1986)
90 Franz Ferdinand - Franz Ferdinand (2004)
89 Elastica - Elastica (1995)
88 Tom Petty & The Heartbreakers - Tom Petty & The Heartbreakers (1976)
87 Dr Feelgood - Down by the Jetty (1974)
86 The Undertones - The Undertones (1979)
85 Elvis Presley (1956)
84 Tricky - Maxinquaye (1995)
83 Little Feat - Little Feat (1971)
82 The Pop Group - Y (1979)
81 Pearl Jam - Ten (1991)
80 Cheap Trick - Cheap Trick (1977)
79 Jackson Browne - Jackson Browne (1972)
78 The Libertines - Up the Bracket (2002)
77 Eminem - The Slim Shady LP (1999)
76 Guns N’ Roses - Appetite for Destruction (1987)
75 The La’s - The La’s (1990)
74 Kate Bush - The Kick Inside (1978)
73 Pavement - Slanted and Enchanted (1992)
72 The Strokes - Is This It (2001)
71 Scritti Politti - Songs to Remember (1982)
70 Judee Sill - Judee Sill (1971)
69 Echo & The Bunnymen - Crocodiles (1980)
68 Buzzcocks - Another Music in a Different Kitchen (1978)
67 Suicide - Suicide (1977)
66 Beastie Boys - Licensed to Ill (1986)
65 Dexys Midnight Runners - Searching for the Young Soul Rebels (1980)
64 Neu! - Neu! (1972)
63 Pere Ubu - The Modern Dance (1978)
62 The Associantes - The Affectionate Punch (1980)
61 Leonard Cohen - The Songs of Leonard Cohen (1968)
60 Richad Hell & The Voidoids - Black Generation (1977)
59 U2 - Boy (1980)
58 Tim Hardin - Tim Hardin 1 (1966)
57 Pixies - Come on Pilgrim (1987)
56 Bob Dylan - Bob Dylan (1962)
55 Ian Duty - New Boots & Panties!! (1977)
54 Randy Newman - Randy Newman (1968)
53 De La Soul - Feet High and Rising (1989)
52 ABC - The Lexicon of Love (1982)
51 Moby Grape - Moby Grape (1967)
50 The Jesus and Mary Chain - Psychocandy (1985)
49 Talking Heads - 77 (1977)
48 The Pretenders - Pretenders (1980)
47 NWA - Straight Outta Compton (1989)
46 The Slits - Cut (1979)
45 Jeff Buckley - Grace (1994)
44 Orange Juice - You Can’t Hide Your Love Forever (1982)
43 Siouxie and the Banshees - The Scream (1978)
42 The Modern Lovers - The Modern Lovers (1976)
41 Public Enemy - Yo! Burn Rush the Show (1987)
40 Wire - Pink Flag (1977)
39 Bruce Springsteen - Greetings From Asbury Park, NJ (1973)
38 Captain Beefheart and His Magic Band - Safe as Milk (1967)
37 Magazine - Real Life (1978)
36 Arctic Monkeys - Whatever People Say I Am, That’s What I’m Not (2006)
35 Black Sabbath - Black Sabbath (1970)
34 Steely Dan - Can’t Buy a Thrill (1972)
33 Gang of Four - Entertainment! (1979)
32 MC5 - Kick Out the Jams (1969)
31 Elvis Costello - My Aim is True (1977)
30 Oasis - Definitely Maybe (1992)
29 Nick Drake - Five Leaves Left (1969)
28 The Doors - The Doors (1967)
27 My Bloody Valentine - Isn’t Anything (1988)
26 Buffalo Springfield - Buffalo Springfield (1967)
25 The Mothers of Invention - Freak Out! (1966)
24 Big Star - #1 Record (1972)
23 The Flying Burritos Brothers - The Gilded Palace of Sin (1969)
22 R.E.M. - Murmur (1983)
21 The Smiths - The Smiths (1984)
20 The Specials - The Specials (1979)
19 The Sex Pistols - Never Mind the Bollocks, Here’s the Sex Pistols (1977)
18 Patti Smith - Horses (1975)
17 The Beatles - Please Please me (1963)
16 New York Dolls - New York Dolls (1973)
15 The Rolling Stones - The Rolling Stones (1964)
14 Pink Floyd - The Piper at the Gates of Dawn (1967)
13 The Byrds - Mr Tambourine Man (1965)
12 Ramones - Ramones (1976)
11 The Who - My Generation (1965)
10 The Stooges - The Stooges (1969)
9 Roxy Music - Roxy Music (1972)
8 Joy Division - Unknown Pleasures (1979)
7 Led Zeppelin - Led Zeppelin (1969)
6 The Clash - The Clash (1977)
5 The Band - Music From Big Pink (1968)
4 The Stone Roses - The Stone Roses (1989)
3 The Jimi Hendrix Experience - Are You Experienced (1967)
2 Television - Marquee Moon (1977)
1 The Velvet Underground & Nico - The Velvet Underground & Nico (1967)


quinta-feira, 7 de maio de 2015

Yann e Amélie

17:44

Quem é apaixonado por música mantém viva a curiosidade por tudo que envolve o tema. Quem gosta de música, quem tem essa arte como elemento importante de sua vida, até possui as suas preferências por determinados estilos e artistas, mas jamais fecha os ouvidos para o que lhe chega aos tímpanos.

O Fabuloso Destino de Amélie Poulain é um filme francês dirigido por Jean-Pierre Jeunet e lançado em 2001. Audrey Tautou, também francesa, faz o papel da personagem principal, uma garota sonhadora e com uma visão de mundo singular. O filme conta a sua vida e como ela se relaciona com as pessoas ditas “normais”. O resultado é quase um conto de fadas, um roteiro muito bonito que afaga a alma e faz nós, espectadores, voltarmos a acreditar em nós mesmos e em nossos semelhantes.

Assisti Amélie há muitos anos atrás. Lembro que, após o final da obra, fui até a sacada do meu apartamento, olhei para o horizonte e suspirei fundo. Talvez até mesmo uma lágrima tenha escorrido do meu rosto, ou vai que era apenas uma irritação no olho.

Um dos pontos mais legais de O Fabuloso Destino de Amélie Poulain é a sua trilha sonora, composta e executada por Yann Tiersen - também francês, é claro. São vinte faixas, todas conduzidas predominantemente por violino e sanfona, em uma harmonia que corta os dias, dá novos contornos às cores e evidencia o clima de fantasia de uma história tão peculiar que soa até mesmo irreal.

Já faz um bom tempo que não assisto Amélie. A sua trilha, no entanto, volta e meia retorna aos meus tímpanos, acariciando-os com suas melodias repletas de melancolia e beleza. Sem esforço e sem pensar muito, e mesmo que me esforçasse e passasse dias e dias analisando inúmeras soundtracks, o trabalho de Tiersen para Amélie Poulain constaria, certamente, na lista das melhores trilhas sonoras que já ouvi.

Vou assistir ao filme novamente nos próximos dias. Enquanto isso, vou preparando o clima com as belas canções de Yann.

Clipping: Messi genial, a cidade dos gêmeos e os colecionadores de quadrinhos

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Os melhores discos de abril segundo o Heavy Metal About

15:55

Byzantine - To Release is to Resolve

O Byzantine continua a misturar vários gêneros como groove, death, thrash e prog metal, em uma maneira própria de fazer música. Esta característica torna o novo álbum da banda bastante diversificado, tanto na parte vocal quanto no instrumental. Uma diferença notável em relação aos trabalhos anteriores é a presença de canções mais longas e épicas. O grupo lançou um crowdfunding para financiar o disco, e arrecadou mais do que era necessário. Isso só mostra o desejo dos fãs por um novo material, e é um presságio de sucesso para uma banda talentosa e merecedora de mais reconhecimento.


Unleashed - Dawn of the Nine

O Unleashed conjurou os cantos de Odin e seus irmãos viking em Dawn of the Nine. O amor por Midgard e a mitologia nórdica está incorporada e simbolizada no desempenho apaixonado do vocalista Johnny Hedlund. Vomitando suas melodias, Hedlund tem uma das vozes mais acessíveis e destrutivas do death metal, e soa venenoso como sempre. Dawn of the Nine é um trabalho surpreendente e que traz novas cores ao death. Com mais de 25 anos de carreira, o Unleashed prova o porque de ser considerada uma das bandas mais emblemáticas e relevantes do death metal sueco.


Minsk - The Crash & The Draw

The Crash & The Draw traz uma hora e quinze de êxtase e exploração muito bem trabalhados. A música roda dentro e fora das camadas cinzentas e escuras criadas pelo tecladista Tim Mead, um dos fundadores e últimos integrantes originais do Minsk. O nome da banda é uma homenagem à cidade bielorussa que conta com uma história turbulenta, e sua música é um tributo primoroso a essa trajetória. O Minsk retornou com um disco de força impetuosa e foco gelado, digno de sua carreira.


Gruesome - Savage Land

Alguns músicos apaixonados pelos clássicos Scream Bloody Gore, Leprosy e Spiritual Healing (como você sabe, todos lançados pelo Death) se uniram para compor um disco seguindo esse direcionamento. Uma homenagem aos dias de glória do gore, e o resultado é aquilo que a banda se propõe a fazer. Os vocais de Matt Harvey (Exhumed) tem um pouco do tom de Chuck Schuldiner, assim como os solos de guitarra. A banda evita as características prog que o Death trouxe para a sua música a partir de Human. Os riffs são rápidos, e toda vez que o ritmo muda não é para incluir algo melódico, mas sim para tornar tudo ainda mais infernal para o ouvinte.


Abyss - Heretical Anatomy

Para algumas pessoas, é difícil ser cativado por um álbum de metal contemporâneo, principalmente para aqueles que vivem e consome o gênero há muitos anos. No entanto, o Abyss consegue causar este sentimento com o seu disco de estreia. Durante 20 minutos enervantes, a banda aniquila tudo com o seu death metal cruel e violento. Heretical Anatomy é um registro de alto nível que não compromete sua natureza bárbara.

As fábulas de Bill Willingham

13:20
Fables é uma longa história criada pelo norte-americano Bill Willingham. Lançada em maio de 2002, até hoje é publicada pela Vertigo. Nos Estados Unidos, a série já passou de 150 edições. No Brasil, a publicação foi traduzida (convenientemente) para Fábulas e chega às bancas em encadernados periódicos via Panini Comics.

A ideia por traz da série é genial. Imagine todas as fábulas da sua infância, dos contos de fadas. Todas elas. Mesmo. Branca de Neve, Cinderela, Os Três Porquinhos, O Lobo Mau e tudo mais que vier à sua cabeça. Pois bem: na trama desenvolvida por Willingham, estes personagens são forçados a abandonar seus mundos cheios de fantasia devido à ameaça de um grande vilão conquistador. E para onde eles resolvem fugir? Para o nosso mundo, é claro. Mais especificamente, para Nova York. Lá estabelecem uma comunidade e tentam viver como seres normais.

Mas é aí que entra a imaginação prodigiosa do autor. Branca de Neve é a prefeita da Cidade das Fábulas. O Lobo Mau (com traços que lembram, não por acaso, o Wolverine de Hugh Jackman) se transforma no xerife. O João do Pé de Feijão é um 171 sem precedentes. Prático, dos três porquinhos, é um ativista revolucionário. E por aí vai. Os personagens são apresentados sempre com tramas surpreendentes, e isso constrói uma trama cativante. Leio Fábulas há mais de dez anos, quando ainda a Devir lançava as edições da série por aqui. Depois, como já disse, a Panini assumiu o título e seguiu colocando nas bancas as histórias. 

Atualmente, Fábulas está no volume 20 aqui no Brasil. Porém, esses volumes compilam histórias em forma cronológica, e geralmente possuem mais de 200 páginas cada. Ou seja, é um coleção e tanta de aventuras e tramas. Pra quem gosta de quadrinhos, trata-se de uma série excelente, que além de ótimo texto possui artes de cair o queixo, com a colaboração de diversos artistas.

Abaixo estão algumas capas/artes das edições de Fábulas. E aqui está um convite: se algum encadernado cruzar pela sua frente, mergulhe sem medo. É diversão garantida.







Clipping do dia: Bournemouth, metal mexicano, Tevez e a lei do mais forte na EPL

terça-feira, 5 de maio de 2015

Clipping do dia: semifinais da UCL, o novo dono do Milan e o fim do Grooveshark

Três livros sobre futebol

09:09

Estou lendo três livros sobre futebol. O primeiro é A Rainha de Chuteiras, de Marcos Alvito, que traz o relato do ano em que o autor passou acompanhando o futebol na Inglaterra, em todas as suas divisões. Da milionária Premier League às apaixonantes e revigorantes divisões inferiores, Alvito conta em detalhes o que presenciou no Reino Unido, incluindo uma passagem pela Escócia para assistir ao Celtic, é claro. Ainda que o discurso às vezes resvale no clichê “público de teatro” dos estádios dos grandes clubes ingleses, a leitura vale a pena. E vale também uma pergunta: a violência foi extinta, os times tem torcedores em todo o mundo e a EPL é o campeonato mais lucrativo do planeta. Se há alguma coisa errada, não é lá, mas sim aqui, no nosso ex-país do futebol.

O segundo é Os Números do Jogo, de Chris Anderson e David Sally, um tratado em defesa do uso da estatística e dos números nos campos de futebol. A dupla expõe como o entendimento desses dados pode fazer a diferença entre as quatro linhas, com relatos e exemplos práticos, além de mostrar como essa coleta de informações se dá. Muitíssimo interessante.


E o terceiro é O Jogador Secreto, livro escrito por um ex-jogador inglês com passagens pelo British Team e por todas as quatro principais divisões do país. O atleta conta, através do relato de uma temporada mês a mês, os casos, situações, curiosidades e bizarrices que presenciou em sua carreira, quebrando a idolatria e mostrando o quão peculiar é o mundo dos jogadores de futebol, jovens e milionários, adulados e cheios de interesseiros ao redor. A identidade do autor é até hoje desconhecida, mas alguns nomes são associados ao livro. Dave Kitson, com passagens pelo Reading, Stoke e Portsmouth, é um deles. Outro é Andy Johnson, atualmente no Crystal Palace, e que já vestiu as camisas do Everton, Fulham e QPR, entre outros. E há nomes mais famosos entre os suspeitos, como Michael Owen, Gary Neville e Andy Cole, todos com passagens pelos grandes clubes ingleses. Independente disso, a leitura é deliciosa e recomendada pra quem curte o esporte.

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Coisas legais para ler: futebol

Vingadores: A Era de Ultron

10:16

Nunca fui muito fã dos Vingadores nos quadrinhos. Nas HQs, a minha história começou com A Saga da Fênix Negra, responsável não só pelo amor crescente pelas histórias em quadrinhos mas, sobretudo, por uma paixão ardente por tudo que envolvia os X-Men. Os Vingadores estavam lá, mas só de vez em quando, nas raras oportunidades em que decidia sair da linha e comprava uma edição de Heróis da TV ou Capitão América.

Mas nos cinemas, inegavelmente, a história toma outra forma. Adoro a transposição dos X-Men para a sétima arte, bem como a trilogia do Batman dirigida por Christopher Nolan, mas os filmes dos Vingadores apresentam outra dimensão, uma grandeza até então inédita em se tratando de filmes de super-heróis. E aqui vale um enorme elogio para a estratégia de marketing da Marvel, que conta uma longa história que se entrelaça não apenas nos dois capítulos da super equipe, mas também em todos os filmes estrelados pelos heróis que a compõe: os três Homem de Ferro, os dois Capitão América e o Hulk.

Vingadores: A Era de Ultron começa com o pé no fundo, com uma longa cena de ação repleta de efeitos especiais e montagens espetaculares (como não poderia deixar de ser). O que mais chama a atenção neste segundo volume é o foco maior nos personagens e seus medos, anseios e personalidades, expondo, por exemplo, o grande contraste entre os pontos de vista do Capitão América e do Homem de Ferro, entre outros. Tudo bem que um Hulk sensível e apaixonado soa totalmente fora do padrão e desnecessário, mas o saldo neste aspecto foi mais positivo do que negativo. Assim como a inserção dos novos personagens: os aguardados Visão e Feiticeira Escarlate, e o apenas coadjuvante Mercúrio.


É um filme divertido, repleto de cenas de ação de cair o queixo e com piadas certeiras em diversos momentos. Ainda que fique um tanto cansativo devido à duração além da conta (2h20 de pancadaria e barulho voando pela sala de cinema), vale bastante o ingresso. E, para os que ficaram sentados após os créditos, ainda apresenta a cara de Thanos, vilão do próximo filme da equipe.

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