sexta-feira, 17 de julho de 2015
The Police
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Ricardo Seelig
17:53
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Música
Estamos no início de 1976, e as coisas ainda não são como passariam a ser. O Black Sabbath já havia pavimentado, com os seus seis primeiros discos, o caminho pelo qual milhões de cabeças bateriam nos anos seguintes. O Led Zeppelin já havia deixando o mundo de quatro com os seus seis primeiros capítulos, e preparava-se para colocar Presence nas lojas. O Deep Purple havia passado por mudanças de formação, por um renascimento e por sua primeira implosão. E nomes como Thin Lizzy, UFO e Rainbow preparavam-se para alçar seus vôos definitivos. No entanto, nenhuma destas bandas havia conseguido fazer o que o Judas Priest fez com o seu segundo disco.
Lançado em 23 de março de 1976, Sad Wings of Destiny apresentou um novo tipo de música, trazendo uma novidade definitiva para a música pesada. A banda de Rob Halford fez o que ninguém tinha feito antes: afastou o heavy metal de maneira definitiva de suas raízes blues. E essa mudança foi fundamental, crucial e determinante para o desenvolvimento que o gênero passaria nos anos seguintes.
A faixa de abertura, a fenomenal “Victim of Changes”, já deixava os cabelos em pés e os ouvidos atentos. Repleta de mudanças de andamento e alternâncias de dinâmica, trata-se de uma espécie de suíte com seus quase 8 minutos, que abriram um novo caminho na cena. Não há nela a sombra do blues, os riffs inspirados no estilo nascido nos campos de algodão dos Estados Unidos. A coisa aqui é outra, a conversa aqui é diferente. As guitarras despejam melodia como nunca haviam despejado antes, mas sem perder o apelo soturno e o ar sombrio onipresentes no heavy metal. E essa característica mantém-se em todo o disco, em canções imortais como “The Ripper”, “Tyrant" e “Genocide”.
Climáticas e teatrais, as nove faixas de Sad Wings of Destiny abriram as portas do metal para um novo universo, deixando para trás a influência do Black Sabbath e mostrando outra possibilidade. Essa mudança se intensificou e se popularizou de maneira rápida, através de nomes como os já citados Rainbow e UFO, mas, principalmente e de maneira definitiva, com a New Wave of British of Heavy Metal. Tendo o Iron Maiden à frente, toda uma nova geração de bandas inglesas tornou a melodia parte dominante de suas músicas, alterando o DNA do estilo e influenciado tudo que veio depois. Porém, isso só foi possível porque o Judas Priest fez soprar os ventos tristes do destino sobre o mundo.
O impacto do Judas foi muito além do aspecto sonoro, invadindo o figurino e recheando-o com doses generosas de couro, rebites e tachinhas, cujas origens remetem ao universo gay sadomasoquista, inspiração maior de Halford para as suas roupas. Mas isso é assunto para outro texto.
Se hoje o metal soa como soa, muito se deve à Rob, Glenn e K.K.
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Judas Priest e os ventos que mudaram o destino do heavy metal
Ricardo Seelig
15:38
Estamos no início de 1976, e as coisas ainda não são como passariam a ser. O Black Sabbath já havia pavimentado, com os seus seis primeiros discos, o caminho pelo qual milhões de cabeças bateriam nos anos seguintes. O Led Zeppelin já havia deixando o mundo de quatro com os seus seis primeiros capítulos, e preparava-se para colocar Presence nas lojas. O Deep Purple havia passado por mudanças de formação, por um renascimento e por sua primeira implosão. E nomes como Thin Lizzy, UFO e Rainbow preparavam-se para alçar seus vôos definitivos. No entanto, nenhuma destas bandas havia conseguido fazer o que o Judas Priest fez com o seu segundo disco.
Se hoje o metal soa como soa, muito se deve à Rob, Glenn e K.K.
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Ricardo Seelig
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